Vivemos um tempo difícil, em que o certo muitas vezes tem que se calar, para que a estupidez não se ofenda.
Estamos em um tempo onde a verdade e a sensatez muitas vezes se veem silenciadas, forçadas a recuar para não incomodar aqueles que vivem na sombra da ignorância. O certo, ao se calar, preserva sua integridade, mesmo que à custa de sua voz.
Esse silêncio não significa fraqueza; é um reflexo da sabedoria que compreende o valor da paz em um mundo onde o orgulho e a insensatez podem se inflamar com facilidade. Às vezes, o certo permanece quieto, esperando o momento certo para ser ouvido com eficácia e sem resistência.
Mesmo assim, a verdade não se apaga. Seu valor persiste, ainda que não esteja sempre à vista. Aqueles que guardam a sabedoria dentro de si sabem que a justiça e a razão permanecem firmes, mesmo em tempos em que o barulho dos tolos se sobrepõe.
Escolher o silêncio em vez da luta é, por vezes, um ato de coragem. E ainda que pareça rendição, é a maneira de proteger o que é bom, esperando que, um dia, a luz do entendimento prevaleça sobre a sombra da ignorância.